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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dos humanos - Os questionadores.

E lá vou eu tentar inovar mais uma vez. Esse texto tem uma proposta diferente e achei interessante explicá-la primeiro. Na verdade, são sete textos, postados um por dia, que irão trazer uma observação de algumas das características humanas (é, tive que escolher algumas). Não sei de onde tirei inspiração para tanto, mas espero que dê certo. Comecemos questionando, ou com os questionadores, como preferirem.



O "porque" é muito pouco. Questionar o mundo com intensidade é tão natural quanto respirar. A vontade de querer saber mais é, normalmente, insatisfeita e até as palavras são incapazes de representar o tamanho dessas dúvidas. Tirar conclusões também é quase impossível. A ideia de que "não são as respostas que movem o mundo e sim as perguntas" cai perfeitamente bem. Vejo pessoas questionando-se sobre suas escolhas, sobre seus erros. Há quem questione o coração e os caminhos que ele resolve tomar. Há quem questione a si próprio na incansável busca pelo auto-conhecimento. Tem quem questione o tempo, por ser tão curto ou tão longo, quando se quer lembrar ou esquecer de algo. Ah, quantas perguntas. É uma pena que a maioria dessas pessoas não tenham obtido respostas. Ou talvez, as respostas seriam tão decepcionantes que a dúvida não pode acabar nunca. Não sabemos.
E nessa procura por soluções, há quem desista. Os verdadeiros questionadores, contudo, permanecem firmes no planeta das interrogações. Afinal, perguntar é irresistível demais para eles. Por que será?

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