E nem tente negar. Você não sabe o valor das coisas e acha isso normal. Falo do valor real, aquele que acrescenta experiência; não do número de notas de cem reais que você possui em sua carteira. Não importa sua classe social, o tamanho da sua conta bancária ou a marca dos carros que você guarda na garagem todos os dias. Viver não é isso. Ser feliz não é possuir e sentir não é comprar. Afinal, reais sentimentos não se escondem em vitrines.
Mas não adianta que os outros falem, você tem que perceber sozinho. Quem nunca enxergou sob esse ângulo vai continuar achando que ter raiva é ficar indignado com o aumentos dos preços nos shoppings, ao invés de com o aumento da miséria no mundo. Vai continuar achando que frustração é ter uma roupa igual à de alguém, quando na verdade, estar frustrado é magoar quem sempre esteve ao seu lado e não conseguir pedir desculpas. Vai continuar achando que ser amado é ganhar presentes, quando os verdadeiros presentes deveriam ser beijos, abraços e olhares. Esse é o problema: quem não sente continua achando e nunca tem certeza.
Não podemos destruir algo tão belo. Por isso, não arrisque dizer que ama sem saber o que é o amor. E você só o saberá no momento em que estiver prestes a perdê-lo. Porque é na hora que seu mundo desabar que você vai entender que seu cartão de crédito não enxuga lágrimas. Será somente nessa hora que você vai aprender qual é o valor de um "eu te amo". Aquele genuíno, que vem do coração.
Preste atenção, ser fútil não é normal.
"Muitas vezes é preciso mais coragem para enfrentar as futilidades do que para lutar contra abusos graves."
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