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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Confissão.

Se eu pudesse fazer uma poesia,
eu escreveria sobre seus olhos escuros,
falaria do brilho da lua,
e do brilho da noite nua.

Se eu pudesse fazer sua poesia,
eu cantaria a doce estranheza da sua voz
tão rouca e envolvente.
Inundando o mundo, de repente; e assim, completamente.

Se eu pudesse fazer uma poesia,
descreveria você um tanto Vinícius
recitando versos de Camões
e ao dizer o amor tão docemente,
eu amaria, amaria e amaria...

Se eu pudesse ser a poesia,
eu seria noite, seria dia,
seria hora, seria agora.
Seria sua, a poesia.

Ah, poesia, louca poesia.

2 comentários:

DuKe disse...

E aí, poesia de quem está apaixonada ainda?! que tal mais 2 versos?

Por mais que tente fazer essa poesia,
eu só me lembro de você, noite e dia.

Helo disse...

Lindooo!

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